quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

rock, sapos e sandices.

bastou ver.
sem mais demora, sentei no chão de tantas lembranças.
aqueles azulejos ainda têm o cheiro dos pêlos brancos que tanto cuidei.
agora, sem pedir permissão, esse olhar miúdo me convidou cheio de ternura.
desarmada, me entreguei aquela coisinha tão pequena.
enquanto fazia carinho naquela barriga azul de tão branca, pensei:

talvez ele seja o elo pra recuperar tantos sentimentos abalados.
algo que me faça passar os cinco minutos a mais ali sem sentir vontade de ir embora correndo.


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- tá vendo os sapos?
- tô.
- agora engole de um por um.
- urgh.
- ora mais, quem mandou? vai!
- passa o sal?
[diálogo com o meu eu interior. primeiro ele, depois eu.]

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fico pensando se é só comigo que isso acontece:
- escuto o toque do meu celular "n" vezes ao dia, mas ele não está tocando.
- aparece o botão laranja do msn de que alguém tá me chamando pra conversar, mas estou offline.





Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love








4 comentários:

maria. disse...

me empresta o sal também?
[talvez meus sapos fiquem mais saborosos]

maria. disse...

[e só uma resposta do teu comentário no meu blog]

ainda bem que tu entende. sensação de estar mais perto sempre faz bem, né?

feoquinha, bêju em tu, coisinha azul.

Rafaela Leite disse...

endereço alterado.
tenho até que aparecer mais por aqui.
coisas bonitas.
tenta com um pouquinho de azeite.
ajuda que só.
beijos. :*

Anônimo disse...

dos elos que te parecem sinais... agarre-os!

teu eu, teu interior é deveras estranho! =] rs...

não é só com você que acontece esses sons estranhos... são coisas de um cotidiano aglomerado de barulhos e correrias. relaxa senão dá cabelo branco ;)

piada interna: beijo NA BOCA! hahahahaha...