quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

rock, sapos e sandices.

bastou ver.
sem mais demora, sentei no chão de tantas lembranças.
aqueles azulejos ainda têm o cheiro dos pêlos brancos que tanto cuidei.
agora, sem pedir permissão, esse olhar miúdo me convidou cheio de ternura.
desarmada, me entreguei aquela coisinha tão pequena.
enquanto fazia carinho naquela barriga azul de tão branca, pensei:

talvez ele seja o elo pra recuperar tantos sentimentos abalados.
algo que me faça passar os cinco minutos a mais ali sem sentir vontade de ir embora correndo.


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- tá vendo os sapos?
- tô.
- agora engole de um por um.
- urgh.
- ora mais, quem mandou? vai!
- passa o sal?
[diálogo com o meu eu interior. primeiro ele, depois eu.]

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fico pensando se é só comigo que isso acontece:
- escuto o toque do meu celular "n" vezes ao dia, mas ele não está tocando.
- aparece o botão laranja do msn de que alguém tá me chamando pra conversar, mas estou offline.





Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love








quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

doce-azedo.

eu: doce-azedo.
wanna try some?




saudade do meu irmão, dos cookies..






segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

abusada não, o cão!

1. o ar-condicionado não tá dando conta do recado.
1.1 o tédio [hoje] tá virando o meu melhor amigo.


2. a porta: [entre!] aberta.
2.1 um passo a frente, e o mundo se abre como uma janela de possibilidades.





os dedos estão sujos de geléia de amora, seu sabor de sempre.
sem se dar conta, ela passa as mãos entre os cabelos e o aroma penetra.
leva a água gelada da manhã mais uma vez ao rosto e a louça ela deixa por lavar,
porque ele mais uma vez não dá sossego.
é nesse momento que a delicadeza de seus sorriso é arrancada.
ele chega e o aroma se esvai [...]

sábado, 10 de fevereiro de 2007

pernas pra que te quero!

pra correr atrás do bloco, fazer um samba no pé, dançar no baile com elas até dizer chega...
mas que mandou não olhar pro chão?
cabeça nas nuvens.





mais: show do Erlend Øye dia 13, terça-feira, no teatro do dragão do mar aqui, em fortaleza.
aos queridos organizadores: clap, clap, clap!


a bila branca:
Ela é de uma leveza que tem peso porque, por onde passa, leva a sua delicadeza marcante de quem sabe o que quer. E quer muito. Descobriu nesses 5 anos que as oportunidades existem e basta coragem e persistência para conquistá-las. Ao finalizar essa etapa de sua vida, vemos que é só o início para mostrar seu talento e potencial ao mundo. Muitos desafios ainda estão por vir e sonhos para alcançar! Não se enganem, o seu tamanho não a intimida por nada! Quem conhece, sabe.
Danielle, uma pequena notável.

que ontem tenha sido tudo. e foi, tenho certeza.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

mi cielo, mucho gusto.

a partir de agora, irei
dormir para despertar por aqui.
o nome não pôde permanecer, então trouxe as borboletas - que outrora habitavam meu antigo quarto - para deixar com mais
cor esse novo espaço.

tin-tin!
aprocheguem-se!



e digo mais:
"é isso que acontece quando a gente impina pipas:
nossa cabeça sai voando junto com elas."