terça-feira, 30 de setembro de 2008

pintura a óleo.

olhos fechados e teu indicador a desenhar o meu rosto. desconfio estar sendo feita de laranja.
primeiro, a sobrancelha em uma camada fina e fria que desce pelo nariz,
refazendo os contornos, eternizando meu meio-sorriso, até a boca. pausa.
depois, pescoço, ombros, e, espalhando-se pelas costas, revela curvas, arrepios e asas.
não resisti. um dia volto.




caixa de hai kai:
"vôo de borboletra
do mundo das coisas
pro mundo das letras"