A espera foi bem vivida. Quando veio, me acostumei rápido com aqueles passinhos entre os meus, com as mordidinhas de carinho nos cabelos e nas orelhas, com o som que parecia um "currupio" dentro da boca. Desse jeito, arrancava sorrisos meus fácil, fácil. Antes de ser uma chateação, acordar cedo nunca me fez tão bem. Antes despercebido, agora o chão de taco era palco para doces travessuras. Minhas tardes em casa estavam sendo as melhores possíveis. Aí, sem aviso prévio, o que parecia impossível, aconteceu. O vazio, o nó na garganta e todas aquelas impressões que eu só tinhaouvido falar tomaram conta de mim. O chão ficou frio, sem cor, sem vida. Mas espera, ainda existia cor ali. Podia não ser a mesma, mas pedia pela minha atenção. Aguardava ansiosa para dançar de novo, do jeitinho dela. Eu não resisti e aceitei tal convite. Foi aí que eu entendi que nada passa, mas que é preciso continuar sempre.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
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4 comentários:
exatamente!
e.
presta atenção... bem direitinho, mas bem direitinho mesmo.
ainda tem cor ali, porque tinha de ter.
presta atenção, tudo nessa vida tá posto, traçado, escrito ou rabiscado.
;]
um beijo gostchooooso em tu.
=~
ai, eu goxxxto tanto daquii!
ô... eu quis chorar... mas guardei, porque ficaram motivos de sobra pra sorrir. amo você, minha coruja linda.
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