nos meus "achismos" constantes me perco.
ao parecer pedra, na verdade sou papel, que se perde com um sopro mais intenso.
o que à primeira vista é claro, para mim cega num breu.
sendo papel, sou frágil, sou branca.
brancura muitas vezes que se perde entre caminhos
do breu que deixam marcas, deixam lascas. feridas.
talvez o tempo seja a melhor borracha. talvez, a pior.
ao parecer apagar, em mim desbota.
papel borrado que um dia sonha ser branco outra vez.
.depois que termino de moldar palavras que me aproprio, pergunto-me sempre de onde elas vêm.
acho-me uma. perco-me em dez.
e continuo sem respostas.
vou trazê-los aos poucos.
quando der, quando couber.